
O ano era 1945. O mundo celebrava o fim da Segunda Guerra Mundial e finalmente libertava dos campos de concentração milhares de pessoas aprisionadas pelo horror do nazismo. Nascia, portanto, em Nova York, a Organização das Nações Unidas (ONU), com a promessa de tempos de paz.
No Brasil, chegava ao fim o primeiro período de governo do ex-presidente Getúlio Vargas, conhecido como o “Estado Novo”, e em plena “Era do Rádio”, bombavam os sucessos de Dorival Caymmi, Nelson Gonçalves, Araci de Almeida e Carmen Miranda. Nas telonas, o público lotava as salas de cinema para assistir ao suspense psicológico de Alfred Hitchcock Quando Fala o Coração.
Foi nesse contexto que nasceu, no dia 27 de outubro daquele ano, na cidade de Garanhuns (PE), Luiz Inácio Lula da Silva, sétimo de oito filhos do casal de lavradores Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Melo — essa, conhecida como Dona Lindu.

Migrou ainda criança para São Paulo, onde cresceu, casou-se, profissionalizou-se torneiro mecânico e iniciou sua vida política na liderança das greves no ABC Paulista e na luta pela redemocratização do Brasil.
Pai de cinco filhos, viúvo por duas vezes e casado pela terceira com a atual primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, Lula completa 80 anos “com energia de 30 e tesão de 20”, como costuma dizer. Está à frente de seu terceiro mandato como presidente do Brasil e já antecipou que estará na disputa pela quarta vitória em 2026.
O Brasil de Fato conversou com amigos, companheiros de militância e de mais de cinco décadas de convivência ao lado do “filho do povo brasileiro”.
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